É com muita alegria que anunciamos o nosso primeiro Estágio de Shinto Muso Ryu Jo. Na ocasião, será orientado pelo professor Fernando Pérez, Shomokuroku da Sei Ryu Kai Espanha e Federação Europeia de Jodo.
O Estágio terá lugar no pavilhão do Casal Vistoso, junto ao Areeiro (Lisboa) nos dias 20 e 21 de Maio próximos.
Junto deixamos o cartaz com todas as informações necessárias.
+INFO: saya.uchi@yahoo.com
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We’re happy to announce our first Shinto Muso Ryu Jo Seminar. On the occasion, it will be guided by Professor Fernando Pérez, Shomokuroku of Sei Ryu Kai Spain and the European Jodo Federation.
The seminar will take place at the Casal Vistoso pavilion, next to Areeiro (Lisbon) on the 20th and 21st of May.
Please check the seminar poster for all the necessary information.
Foi no passado 22 de Janeiro que o Saya no Uchi, Dojo da Luz e Shin Gi Tai realizaram o II Encontro Interassociativo de Aikido.
A manhã foi passada a praticar, intensamente, sob a orientação dos professores responsáveis dos três grupos, João Tinoco, Pablo Durán e Bruno Baptista. Mais do que mostrar o trabalho de cada um no seu Dojo, este encontro foi dedicado a procurar o que é comum e une os aikidokas dos três clubes e todos os que, vindos de outros dojos, se quiseram a nós juntar. Acima de tudo, foi mais uma ocasião para partilhar experiências e aproveitar para praticar com colegas e amigos com quem não estamos regularmente.
Por fim, não podemos deixar de agradecer ao Ginásio Clube Português a ajuda na organização do evento.
Em breve haverá notícias sobre data e local para o III Encontro!
No passado domingo 27 de Novembro, estivemos presentes na I Demonstração Nacional de Aikido organizada pela nossa Federação. Esteve presente a grande maioria dos clubes e associações do país, numa manhã em cada grupo teve a oportunidade de mostrar um pouco do seu trabalho. Foi um óptimo domingo de convívio e partilha entre todos. Pela nossa parte, agradecemos a excelente organização da Federação Portuguesa de Aikido e ficamos já a pensar na próxima demonstração 🙂
Foi no sábado que passou que o Saya no Uchi fez a sua Aula Aberta em memória do professor Vicente Borondo.
A ideia foi fazer uma prática livre que, simultaneamente, fosse uma homenagem ao nosso professor, ao seu ensino e um convívio entre aqueles que o conheceram e, de alguma forma, por ele foram tocados. Apesar do calor, muita gente apareceu e fez questão de partilhar o tapete do Ginásio Clube Português.
Depois de algumas palavras em memória do Sensei Vicente em que pudemos recordar o seu encontro com os nosso grupo e o percurso até recentemente, fizemos um pequeno embu que lhe dedicámos e onde foram mostradas algumas das kata da série Omote de Shinto Muso Ryu. Foi depois a vez de todo o grupo praticar os três primeiros movimentos do kihon e aprender uma kata. Num grupo constituído maioritariamente por aikidocas, foi uma estreia absoluta para quase todos os participantes.
A segunda parte da aula foi dedicada ao Aikido. Cada um dos professores presentes, assim como cada um dos cintos pretos, mostrou uma técnica. Para além de podermos ver a diversidade de abordagens à nossa arte comum, todos aproveitaram para deixar algumas palavras dedicadas a Vicente Borondo.
Foi uma manhã muito bem passada entre amigos, antigos e novos. Foi a ocasião de homenagear o nosso professor, que nos deixou cedo demais, da maneira que achamos que ele gostaria: a praticar com vontade, mas sempre com um sorriso na cara.
Foi no passado domingo, 8 de Maio, que realizámos o nosso primeiro Encontro Interassociativo com a participação do Dojo da Luz, Saya no Uchi e Shin Gi Tai. A ideia era simples: três grupos, orientados por três amigos, juntarem-se para praticar e trocar experiências. E como era simples, foi com rapidez que preparámos este nosso encontro. Começámos às 10H00 com o treino orientado pelo Pablo Durán, a que se seguiu a vez do Bruno Baptista. Houve intervalo para almoço e, logo depois, o último treino com o João Tinoco. Acabámos a meio da tarde, já a pensar no próximo encontro, o segundo 🙂
O dia passou a correr, sinal do bom ambiente que se viveu e do muito que se trabalhou. As fotos que aqui deixamos são uma pequena ilustração disso mesmo. Para o GCP vai um agradecimento muito especial pela extraordinária colaboração.
O DOJO DA LUZ, SAYA NO UCHI e SHIN GI TAI, organizam o seu 1º Encontro Interassociativo de Aikido.
O encontro será orientado pelos professores PABLO DURÁN, JOÃO TINOCO e BRUNO BAPTISTA e é aberto a todos os interessados independentemente de escola ou filiação.
… LOCAL: Ginásio Clube Português Praça do Ginásio Clube Português, nº 1 (Amoreiras / Rato)
É já na próxima segunda-feira dia 20 que retomaremos os nossos treinos regulares de AIKIDO. As aulas passarão a ter lugar na ESCOLA SECUNDÁRIA MARQUÊS DE POMBAL, no Piso 3 | Sala 5.
Como sempre, temos o prazer der oferecer a todos os interessados uma aula de experiência sem qualquer encargo. Para isso, basta que nos avisem com antecedência pelos contactos do clube.
Neste início de ano, oferecemos ainda a possibilidade de praticar durante o resto do mês de Setembro pagando apenas a inscrição e começando a pagar as mensalidades somente em Outubro.
As aulas terão o seguinte horário:
CRIANÇAS (6 aos 14): segundas e quartas, das 18:00 às 18:50 ADULTOS (+14 anos): segundas e quartas, das 19:00 às 20:30
Para qualquer pedido de informações, não hesite em nos contactar!
A primeira vez que se colocou a hipótese de termos um dojo no LX Factory, foi num jantar com o Mestre Georges Stobbaerts. O Mestre e a Paula tinham estado no LX Factory, na altura ainda longe de ser o que é hoje, e vinham com a ideia: “Estivemos num sítio que era fantástico para o teu dojo”, disseram-me, e explicaram como era o sítio que, à época, só conhecia de ouvir falar. Nessa altura o Saya no Uchi estava no Belenenses, num dojo minúsculo que tínhamos montado com tapetes velhos e uma lona do Tenchi, e percebia-se que o Mestre não achava que fosse um bom espaço para trabalharmos. Acabei por, através de um amigo, procurar saber se havia espaços livres. Não me lembro, honestamente, se não havia ou se eram muito caros, a verdade é que continuámos no Belenenses por mais um tempo.
Até que um dia o Belenenses mudou de Direcção, como acontece a todos os clubes, e os novos directores forçaram a nossa saída, colocando-nos condições inaceitáveis para o espaço que tínhamos. Foi então que contactei o Fórum Dança. O Fórum oferecia, para além das aulas e cursos de Dança, algumas outras disciplinas e decidi então ir propor-lhes duas aulas de Aikido: crianças e adultos. Fomos muito bem recebidos no Fórum Dança que, na altura, era precisamente no LX Factory. Ainda não tínhamos um dojo nosso, mas trabalhávamos numa instituição que nos deu todas as condições durante dois anos, até rebentar a crise que haveria de trazer a Troika a Portugal e implicou cortes impiedosos nos apoios à cultura. O Fórum acabou por ter que mudar para outro espaço e nós acabámos por nos instalar no Instituto Superior de Polícia, ali mesmo ao lado.
Passaram mais dois anos e de novo uma mudança de casa. Sem percebermos nunca bem porquê, a Direcção do Instituto decidiu um dia não renovar o acordo que connosco tinha. Quando já desesperava por não ter encontrado sítio para onde ir, soube que o Estúdio 1 do antigo Fórum Dança estava para alugar. Perguntámos preços, negociámos e conseguimos finalmente um espaço nosso, onde nasceria o Isshin Dojo. Neste ponto é preciso dizer que o dojo nasceu graças à generosidade e ao coração enorme de alguns sócios que contribuíram financeiramente e com horas infindáveis de trabalho. Muito particularmente, quero lembrar a Fátima, a “minha irmã mais velha” que, até nos deixar, foi um pilar do grupo e uma inspiração para todos.
Deixem-me voltar um pouco atrás, ao tempo do Instituto Superior de Polícia. Foi num dia de aulas, já com o gi vestido, que recebi a notícia de outra partida: a do meu mestre, Georges Stobbaerts. Quem já passou por esta situação, a de perder quem lhe ensinou o que há de mais importante da sua arte e a cuja transmissão se dedicou por opção, sabe que a sensação de vazio pode ser grande, mas a realidade de ter que fazer escolhas impõe-se de uma forma a que não se pode fugir. Depois de meses de reflexão, e com o apoio dos alunos mais chegados, escrevi aos meus sempai e desvinculei-me da escola Tenchi Internacional.
Algum tempo antes de inaugurarmos o Isshin Dojo, em 2015, já eu e o Rui havíamos começado a praticar Shinto Muso Ryu Jodo com aquele que viria a ser o nosso actual professor, Vicente Borondo, em Madrid. A par das deslocações para o Jodo, tive a sorte de poder fazer também as suas aulas de Aikido e foi muito naturalmente que um dia lhe pedi para ser seu aluno. Aconteceu por isso que com pouco tempo de diferença, o Saya no Uchi tenha encontrado uma nova orientação e um novo espaço para trabalhar. No meu caso pessoal, encontrei mais do que um professor um grande amigo e um enorme apoio para o trabalho que tenho, ou temos todos, desenvolvido.
Desde o início que foi nossa ideia promover mais do que apenas Aikido e Jodo e o Isshin foi idealizado segundo uma visão de “oficina” de artes do movimento. Desde o início que foi nossa ideia que o dojo fosse um lugar onde o trabalho do corpo fosse encarado como uma ferramenta de desenvolvimento pessoal, no sentido literal da expressão. Foi por isso que tentámos sempre, umas vezes com maior outras vezes com menor sucesso, oferecer actividades que não se circunscreveram às artes marciais, mas também na área da Dança ou do Yoga. Foi também um espaço que cedemos ou onde organizámos estágios e workshops, onde tivemos grupos de teatro a trabalhar nas suas peças, onde recebemos bailarinos e músicos. Quisemos, também, começar um pequeno centro de documentação sobre o corpo e as artes do movimento. Alunos e professores doaram livros, vídeos e revistas e, mais recentemente, recebemos das mãos da Magali e do Eric um pequeno espólio de obras que pertenceram ao Mestre Stobbaerts e que aumentaram substancialmente o nosso arquivo.
Falando da minha própria experiência no Isshin, posso dizer sem exagero algum que foi das melhores experiências que tive e das que mais me transformaram. As recordações são muitas e muito felizes: a do dia em que, em Valência, Pascal Krieger Sensei me pediu para segurar na folha comprida onde executava a caligrafia que temos na parede do dojo e pude ver, de perto, como punha todo o corpo em cada movimento do pincel; as dos vários estágios com o nosso sensei Vicente Borondo e da alegria com que sempre nos ensinou e partilhou connosco, sem reservas, a sua visão do Aikido e Jodo; as das aulas de crianças e dos estágios para os mais novos, com o tapete cheio de miúdos a praticar, fazer exames e, claro, grandes piqueniques; e também de todos os professores que deram aulas no Isshin e do empenho com que o fizeram, mesmo em alturas em que não foi mesmo fácil para eles.
Dentro de semanas, teremos que deixar o Isshin Dojo. Não resistiu a uma visão da cidade de Lisboa onde nada detém o poder financeiro. Onde se pode, numa linha paralela ao Tejo, a poucos metros deste, construir biombos que separarão ainda mais os lisboetas do seu rio. Talvez não separem os novos lisboetas que os habitarão e que, pelo menos, poderão desfrutar da sua vista. Não resistiu, porque esta visão inclui o LX Factory, um dos pólos mais originais da cidade. Nasceu como um pólo por natureza provisório, é certo, mas quando se desenvolveu como se desenvolveu, com a quantidade de gente de todo os cantos do Mundo a passear nas ruas, a comer, a beber e a fazer compras, com a quantidade de serviços oferecidos, da arquitectura à contabilidade, passando pelas artes do movimento, confesso que me convenci de que aquele espaço era mesmo uma mais valia para Lisboa. Ninguém se atreveria agora a destruir um espaço assim, pensei, e enganei-me. Parte do complexo vai resistir à demolição mas, pelo que sei do projecto, o LX Factory como tem sido acabará por desaparecer.
Não temos ainda um Isshin Dojo II. Nem sei sequer se o conseguiremos encontrar brevemente. Sei que é difícil para mim a ideia de não ter um espaço que seja nosso, para desenvolver o trabalho que fazemos em plena liberdade. Até porque está muito por fazer. Por natureza, há sempre tudo por fazer quando se trata de aprender, treinar, explorar caminhos e nada substitui uma casa de que se tem a chave e onde se vive. Não sei se o próximo dojo será tão bonito como o actual (o Isshin é mesmo muito bonito, desculpem-me a imodéstia) cujo espaço se confunde com a própria luz. A luz das cinco janelas por onde se vê a ponte e o Cristo Rei e que ficou gravada nas centenas de fotografias que a Sofia fez ao longo destes anos. Sei que no próximo, venha ele quando vier e onde for, a vontade de ver gente a trabalhar será a mesma. Como me disse uma vez o Mestre Stobbaerts, “um dojo é como uma representação do mundo”, e nós não vamos abdicar de o habitar.
Lembro-me de um provérbio japonês — “nanakorobi yaoki” — que quer dizer cair sete vezes, levantar oito. Vamos dando notícias.
João Tinoco
Estágio com o professor Vicente Borondo
Estágio orientado por mim, António Barbosa e Pablo Durante
Visita de Masatoshi Yasuno Shihan por altura do seu estágio em Lisboa
Aula de Judo e Aikido com o professor Manuel Martins
Foi no passado domingo, 8 de Maio, que realizámos o nosso primeiro Encontro Interassociativo com a participação do Dojo da Luz, Saya no Uchi eContinue Reading
Já estão disponíveis os horários para a época de 2020/2021. Consulte-nos para mais informações. AIKIDO (Aikikai) 2f e 4f | 19H00 > 20H30 AIKIDO (IwamaContinue Reading
Juntamente com o Dojo da Luz, vamos organizar em Fevereiro próximo um estágio de Aikido com Pablo Durán e João Tinoco, ambos 4º Dan Aikikai.Continue Reading